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2025-02-04 12:19 tempo visitado:138
Um artigo de opinião de Luz Mely Reyesqual a melhor estratégia para ganhar no jogo do tigre, cofundadora do Efecto Cocuyo, um dos poucos meios digitais que ainda sobrevive no asfixiante ambiente para a imprensa em Caracas, resume assim o clima para esta sexta-feira (10), o dia da posse de Nicolás Maduro: "Algo acontecerá na Venezuela. Ou pode ser que não aconteça muita coisa."
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Os eventos envolvendo a líder opositora María Corina Machado na véspera adicionaram ainda mais incerteza. A ex-deputada afirma ter sido detida por agentes oficiais e depois solta. O regime nega.
Não há pistas de como González faria para entrar em um país com altos controles de segurança e que tem afirmado, repetidamente, que o prenderá. Ele está hoje na República Dominicana, de onde afirma que partirá junto com outros ex-presidentes da região rumo à Venezuela.
A ditadura chavista compartilhou poucos detalhes sobre a posse. Jorge Rodríguez, um dos principais nomes do chavismo, que foi chefe de campanha de Maduro e hoje é presidente do Legislativo, disse que a cerimônia ocorrerá ao meio-dia (13h em Brasília).
Ao longo de toda esta quinta-feira (9) as principais praças e ruas do país estavam repletas de homens em motos enviados pelo regime. São os chamados "coletivos", civis que com aval do chavismo atuam como espécie de forças de segurança. É uma prática para espraiar medo entre aqueles que pensaram em ir às ruas e dispersar manifestações.
jogo do tigre Lá ForaA oposição marcou atos para o dia que antecedeu a posse. Mas a participação foi encolhida em comparação com os protestos que antecederam a eleição e reuniram multidões, seja por medo da repressão ou por queda na capacidade de mobilização dos opositores.
Nos dias que antecederam a posse, voltou a crescer o número de prisões políticas de opositores. Apenas nesta semana, foram relatadas 18 detenções do tipo, segundo informa a respeitada ONG Foro Penal, sendo uma delas a de um genro de Edmundo González, Rafael Tudares Bracho, sobre quem não se tem informações.
Os mais comedidos da aliança opositora não acreditam que algum movimento será capaz de encerrar a ditadura neste 10 de janeiro. Mas dizem que se trata de uma data, no mais estabelecida pela Constituição, que marca um antes e um depois na história do país.
"A estratégia tem que ser a de mostrar que se instaurou de vez a ilegalidade no país", diz Milos Alcalay, ex-embaixador venezuelano no Brasil. "Há um governo ilegal que não ganhou nas urnas", continua ele. O dilema é fazer a retórica se transformar em ação.
relembreCrise e medo na Venezuela intensificam migração para o Brasil Dados mostram vitória clara de González, diz Carter Center PT e MST enviarão representantes para posse de Maduro
As lideranças opositoras, María Corina Machado e Edmundo González, têm insistindo em chamar policiais e militares, parte importante da base que sustenta o chavismo, a se unirem a eles. "É uma escolha entre ser um tirano ou um herói", disse a opositora nesta semana.
Um aliado próximo seu diz que o forte chamado às Forças Armadas é a única saída e que, se não se pode romper com o alinhamento militar ao regime, é impossível destituí-lo. Eles se fiam às histórias dos militares que desertaram e emigraram, muitos por rotas perigosas; daqueles que são considerados presos políticos por se rebelarem (são cerca de 170) e daqueles que manifestam no âmbito privado o descontentamento. Daí a cruzarem os braços, porém, há uma longa distância.
"Se houver algum movimento das forças de segurança para afastar Maduro, não será por causa do que diz a oposição", diz Phil Gunson, analista da consultoria Crisis Group em Caracas, um ex-correspondente que há mais de 20 anos acompanha o chavismo.
"Suas mensagens aos militares e à polícia para que fiquem do seu lado são contraproducentes porque os une mais em torno do regime. María Corina é a líder da oposição que melhor se adapta a Maduroqual a melhor estratégia para ganhar no jogo do tigre, porque mesmo para muitos dos chavistas que rejeitam Maduro, ela encarna precisamente a ameaça que o governo diz que a oposição representa para todos eles."
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